Por volta das 9h30, o dólar à vista (FX:USDBRL) subia 0,32%, a
R$5,1727.
A moeda americana ganhava terreno diante do real devido ao menor
apetite ao risco dos investidores, que buscam por segurança e
aumentam a demanda pelo dólar.
Após uma bateria de indicadores econômicos nos EUA nesta semana,
o mercado aguarda o relatório mensal de emprego não agrícola, mais
conhecido como Payroll, que será divulgado amanhã. Os dados são
esperados para compreender o nível do mercado de trabalho americano
e, consequentemente, da atividade econômica do país.
Investidores preveem que com a economia mais aquecida que o
esperado, o Federal Reserve possa aumentar os juros novamente em
novembro, e manter as taxas elevadas por mais tempo.
Ontem, também nos EUA, o relatório ADP de setembro registrou a
criação de menos vagas de emprego que o esperado. Um dia antes, o
Job Openings and Labor Turnover Survey (Jolts) apontou exatamente o
contrário, superando o consenso, e trouxe dúvidas quanto à maior
duração do aperto monetário americano.
Em meio às incertezas que envolvem a maior economia do mundo, os
rendimentos das Treasuries têm ditado o movimento dos DIs
brasileiros. Também perto das 9h30, os Treasury yields de dez anos
zeravam suas perdas e operavam estáveis, a 4,739%.
No Brasil, os DIs com vencimento em jan/25 (BMF:DI1F25) operam
estáveis, a 10,98%, e os de jan/27 (BMF:DI1F27) avançavam 1,0
pb, a 11,10%. O vértice para jan/31(BMF:DI1F31), por sua vez,
operava em alta de 2,0 pbs, a 11,89%.