A Copel registrou baixa de 5,1% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, caindo de R$ 669,8 milhões para R$ 635,5 milhões.

A queda reflete o acréscimo de R$ 32,3 milhões na rubrica “depreciação e amortização”, devido, principalmente, a entrada em operação do Complexo Eólico de Jandaíra, a aquisição dos Complexos Eólicos Aventura e Santa Rosa & Mundo Novo e do aumento nos investimentos da Copel Distribuição.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 1,617 bilhão, alta anual de 10,7%.

A receita líquida somou R$ 3,531 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 0,3% na comparação com igual etapa de 2022.

Os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 4,420 bilhões, queda de R$ 2,4% em comparação aos R$ 4,530 bilhões registrados no mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 333,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 56,2% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 11,470 bilhões, um crescimento de 20,9% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,5 vezes em março/23, alta de 0,5 vez em relação ao mesmo período de 2022.

Os resultados da Copel (BOV:CPLE3) (BOV:CPLE6) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 10/05/2023.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters
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